E, a sua casa, abriu-se para mim... Entrei com todo o meu fogo e vida... As
minhas salamandras dançavam a melodia do momento... A dança sagrada do amor!
Quanto mais ele soprava, mais eu crescia. Quero alguém que me faça
crescer...
Um homem precisa conhecer a sua fêmea, distinguir o que ela exala, como quer ser tocada... Sem que ela diga. Porque nunca é igual... Mas ele pode perceber... Como a lua: ela mostra suas formas para que o observador reconheça suas fases... Assim, a mulher também precisa se mostrar... Não é fácil enxergar através das nuvens... Eles não são adivinhos como pensamos que eles são. Abra a sua casa e mostre seus cantos!
Uma mulher precisa conhecer as horas do seu homem, seus espaços, gostos e suas luas... Sim, eles também são sagrados... Também querem ser descobertos e celebrados. Conheço poucos assim, mas eles existem... A maioria está dormindo... Cabe a nós acordá-los. Agradeça... Sempre! Os pequenos detalhes: seja um chá que ele te traga, uma torrada que ele faça ou uma cadeira pesada que ele carregue colina acima porque você quer tirar uma foto lá. Sim, essas coisas acontecem. E, se você agradece, fortalece a união, eles gostam de ouvir isso... O reconhecimento faz bem, faz acontecer mais.
Ambos precisam dar asas um ao outro. Crescer juntos... Se encaixarem um no outro. Como as engrenagens de um relógio: nem tão separadas, nem coladas. Mas, com um espaço suficiente - que uma entre na outra, folgada - para que ambas se movimentem e juntas façam acontecer. É isso que eu quero: Que tudo aconteça! Juntos! Amor é doação, magia, paixão. Não quero menos que isso.
E, a minha casa, abriu-se para ele... E ele entrou com tanta saudade e
vida... Cheirou cada cômodo, compreendeu cada palavra, notou detalhes e olhou-me
nos olhos: “É preciso entrar um no mundo do outro!” Então, deitou no meu peito,
e assim ficamos... Como engrenagens – do amor.
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