Segunda Vermelha

Clã dos Ciclos Sagrados convida você MULHER para a:



SEGUNDA VERMELHA



Para a terra alta elas viajaram
Palavras de verdade e olhos de visão
Cem mil mulheres
E cem mil batidas de corações...
Vocês dançarão comigo, meigas filhas
Dentro de muitos círculos das nossas vidas
Mantidos juntos por duas batidas de tambor
Tambor do coração da Mãe
Tambor do coração da criança
Carolyn Hillyer, “Two Drumbeats”, extraído do álbum Heron Vallery,
Seventh Wave Music, 1993



Guiados pela sincronicidade, Clã dos Ciclos Sagrados, em parceria com DeAnna L'am, CONVIDA VOCÊ, MULHER, a participar ativamente de sua própria vida, redescobrindo e compartilhando com outras mulheres sua essência, EMPODERANDO-SE e tornando-se uma forte agente transformadora de SI MESMA, de sua comunidade e do Planeta. Para isso

Vamos celebrar uma Segunda-Feira Menstrual?
NOSSO MOMENTO É AGORA!
PERMITA-SE!


É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres. É tempo de as mulheres descobrirem e reconstituírem seus próprios mistérios – seus processos de menstruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. “O que é isto que estou sentindo?” “O que diria aos outros se explicasse o que é ser mulher?” A Deusa interior é aquela que sabe que leva informação de um sistema para o outro.

Pela Deusa, foi concebido às mulheres o dom de criar (gerar) e nutrir. É necessário, para caminhar com beleza e saúde, se alinhar com as forças cósmicas, as mesmas forças que as medicinas tradicionais nativas reverenciam, nos identificando com os elementos da natureza (ar, fogo, terra, água e éter) que está em tudo. Este alinhamento com a natureza nos traz o shakti-prana, ou a respiração da Grande Mãe, que se move em cada célula de seu corpo. Esta energia permeia os dois chakras inferiores localizados perto do períneo e do osso sacro. O shkati-prana tem de estar em equilíbrio para que o aparelho reprodutor feminino, órgãos genitais, útero e abdômem estejam sadios. Em outras palavras, a mulher necessita tomar conhecimento de seu poder de criação.

A saúde e o bem-estar da família, da sociedade e da cultura giram ao redor da mulher e dependem em grande parte de sua própria saúde, ou seja, se a capacidade de manter o fluxo de suas energias criativas estão em dia.

A característica mutante da mulher presente desde a pré-história revela hoje ser a grande chance para a reintegração das perspectivas femininas no pensamento da corrente dominante. E é claro que a consciência ecofeminista é a via política e ativista para garantir a consciência dos ciclos femininos. A menstruação é parte integral do desenvolvimento da espiritualidade das mulheres, tanto no plano individual como no coletivo. Para as mulheres, enquanto indivíduos, a valorização do poder da menstruação é fundamental para a nossa capacidade de atingir essa “Velha que sabe”, essa Deusa Interior. É importante renovar nosso espírito, reescrever a celebração do poder da Mulher que, enraizada em seus mistérios, sana sem mais demora as feridas na terra, promove igualdade entre os povos e a Paz por meio da cultura.
Esse novo corpo feminino que se molda e vem surgindo em movimento de valorização dos aspectos e protagonismo femininos revela um enorme potencial das mulheres em mudar o curso da história. Algumas já voltaram a se organizar em círculo (forma de troca de informação sem hierarquia e democrático) para discutir sobre direitos da mulher, da Terra e de seus filhos; para encorajar mulheres a voltarem a ter seus filhos com um mínimo de dignidade, se sentido empoderadas tendo parto natural; outras sabem que amamentar é um ato de amor e que trazer os filhos pertinho, no sling forma seres seguros; há as que já preferem e sabem que menstruar significa uma grande arma de poder que é utilizada para sua evolução e para o planeta e o fazem de forma ecológica, utilizando almofadas menstruais reutilizáveis, sem poluir seu corpo nem a natureza. Tudo em um movimento de conservação planetária, de cura da Terra, de cura da sua comunidade, da cura de si mesma. Ahow!!

Ode ao processo de criação de uma nova cultura de poder e real beleza!! Ode ao engajamento na jornada interna que leva à profunda transformação dos registros do patriarcado na psiquê feminina.

QUANDO?
Na segunda-feira antes do Dia das Mães (5 de maio)... Porque a menstruação vem antes da maternidade... e, geralmente, depois dela também.
POR QUÊ?
Para:
Recuperação do Ciclo de Sangue feminino como arquétipo positivo da identidade de gênero.
* criar senso de humor sobre a questão da menstruação
* encorajar as mulheres a se empoderar de sua saúde reprodutiva e menstrual
* criar uma maior visibilidade sobre a questão da menstruação, em filmes, na mídia impressa, na música e outros meios de comunicação
* aumentar a honestidade em relação a nossa menstruação em nossos relacionamentos
ONDE?
na sua sala,
no seu quarto,
na sala de aula ou no seu apartamento,
na casa das amigas,
em um parque ou qualquer outra área aberta,
na sua faculdade,no centro da cidades,
em bares ou restaurantes,qualquer lugar!
COMO?
* Dê uma festa chamada "Segunda Vermelha";
* Use roupas vermelhas;
* Coma alimentos vermelhos;
* Dê rosas vermelhas;
* Conte sobre sua primeira (ou última) menstruação a alguém;
* Faça artesanato na cor vermelha para expressar seu relacionamento com o ciclo menstrual;
* Discuta questões de saúde com outras mulheres;
* Convide outras mulheres para jantar massa com molho vermelho
QUANDO EXATAMENTE?
O Dia das Mães cai em dias diferentes de acordo com o país. No Brasil, será dia 11/5/08. A Segunda-Feira Vermelha será no dia 5/5/08.
Que um milhão de mulheres celebre a sua menstruação em 2008!

“Quando menstruo fica instaurado o meu tempo sagrado de mulher!”

Criação e organização
DeAnna L'am
http://www.deannalam.com/

Clã dos Ciclos Sagrados

BRASIL

Um trabalho engajado no “empoderamento” da mulher por meio da tomada de consciência do seu poder de vida-morte-vida revelado pelos Ciclos Divinos Femininos, ora mensalmente pela MENSTRUAÇÃO, ora pelos demais mistérios de sangue (nascimento, menarca, sexualidade, gestação/ nutrição, climatério), bem como da valorização das agentes guardiãs da sabedoria da terra, parteiras nativas, curandeiras, raizeiras, benzedeiras e mulheres de poder. Tem por objetivo potencializar a estrutura total do Feminino, identificando lideranças circulares femininas, unindo conhecimento ancestral às necessidades da contemporaneidade, para o resgate e valorização do protagonismo feminino.

Colaboração, apoio e tradução
Danielle Sales

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